Frase do dia:
Ninguém tem a felicidade garantida. A vida simplesmente dá a cada pessoa tempo e espaço. Depende de você enchê-los de alegria. (Brown)
Nesta Maratona Internacional de Foz do Iguaçu venci mais um desafio e conquistei uma medalha inédita.
Minha 18ª maratona oficial foi muito especial, pois além de rever muitos amigos e fazer outros, levei a reboque minha Chris, minha irmã Mônica e minha prima Lívia que fizeram a corrida de 5 kms e acho que estão se empolgando para serem futuras viciadas em corridas.
Também completei com êxito a 5ª do Desafio das 6 Maratonas Brasileiras.
Foi a mais organizada e mais difícil das maratonas Brasileiras que já participei.
Excluindo a Praias e Trilhas que é considerada uma ultramaratona de 84 kms.
Com uma participação muito grande de Pernambucanos ( eu, Ésio, Henrique, Nice, Ju Job, Paulo Picanha, Flávio Lemos, Paulo Gustavo, Benedito, Válter e Francisco) ,cheguei sexta feira e depois de comprar muambas no Paraguai (depois conto da compra do meu begeberry), fui almoçar no sábado em Puerto Iguazu - Argentina na companhia de Chris, Henrique-Nice, Paulo Gustavo-Mãe, onde brindamos com uma excelente cerveja Quilmes.
Depois fomos ao Congresso Técnico (novidades em maratonas), ouvimos muitas dicas do "primo" Vanderlei Cordeiro e o encontro sempre esperado com os amigos maratonistas. Os Baleias estavam em grande número e secretamente apostei 10 cervejas que nesta maratona Wu ganharia de Miguel.
Após a entrega do kit um encontro dos Pernambucanos com Vanderlei Cordeiro. Depois um bom jantar de massas e a volta para um merecido descanso no hotel.
Dormi muito bem, acordei cedinho e dei uma espiadinha pra ver o tempo e previ que seria um bom domingo para correr, ou seja, sem o sol forte e sem chuva. Acertei na mosca. O tempo durante a corrida foi totalmente favorável para uma excelente corrida.
Antes da corrida posando com a turma do Desafio das 6 Maratonas Brasileiras
Aqui a total integração da Acorja com os Baleias
Para amenizar o nervosismo pré-prova vale tudo. Eu por exemplo dancei um frevo-forró-funk-axé- tudo misturado com o amigo maratonista Francisco.
Cada qual com seu ritual.
Uns pulam, uns correm, outros gritam, muitos rezam.
Diferentes rituais pré-prova que todos nós maratonistas estamos acostumados e respeitamos bastante.
Mas os "tiques" que mais me chamaram a minha atenção foi a dos amigos Baleias em que não posso declinar os nomes por motivos óbvios de censura prévia. Quem quiser descobrir é só ficar de olho (se tiver coragem) nas próximas maratonas pelo Brasil e pelo mundo.
Esse Baleia-piaba segura a cabeça chacoalhando o próprio cérebro, querendo entender o motivo de tanta insanidade. Com o olhar perdido lá no horizonte ele tenta em vão deixar esse vício de corridas de longas distancias...
Esse Baleias-sem cabeça (juizo), tenta a muito custo procurar o próprio pintinho.
Aqui nesta foto é vítima de pensamentos maldosos dos concorrentes maratonistas.
Se os Baleias acharam o juizo e o pintinho eu não sei, mas quando deu a largada eu sai concentrado em busca da conquista de mais 42.195 metros na minha carreira de corredor.
Apesar da minha experiência de 17 maratonas e 4 ultras, cada maratona é diferente e essa em particular era um desafio a mais por ser considerada por muitas maratonistas como a mais difícil do Brasil.
Estudando um pouco o percurso e sabedor das muitas ladeiras, decidi impor um ritmo mais forte na primeira metade e corri uns 6 kms juntinho com Ju Job que depois disso disparou e me deu um "cambão" de 18 minutos... Pense numa "maga" que tá correndo!!!.
Mesmo assim consegui um bom tempo de 1:46 na meia maratona.
A segunda metade foi uma catástrofe e pude constatar a "fama" da mais difícil maratona do Brasil.
O sobe e desce constante me fizeram despencar o rendimento e fui ultrapassado por um 'mói" de corredores de todas as idades.
Depois de entrar no parque das aves restavam 11,5 kms e eu fazia muitas contas pra ver se chegaria em sub 4 horas.
Algumas "brigas" com corredores como Christian (Desafio 6 maratonas), Flávio Lemos (Acorja), Wilson (5 Comrades), Marcos (corredor novato em maratonas de Maringá), me fizeram acelerar um pouco no final e consegui com muito esforço um tempo de 03:56:32.
Ganhei algumas disputas, perdi um montão, e conclui feliz mais uma maratona.
O choro no final foi uma prova de quanto esforço eu fiz para a concretização de mais um grande desafio.
Depois foi só comemoração com os amigos:
Ju Job orgulho da Acorja no pódio
Eu e Chris nas maravilhas das cataratas