segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Maratona de Curitiba 2010

Frase do dia:
"Não conseguimos segurar uma tocha para iluminar o caminho de outra pessoa, sem clarearmos o nosso próprio." 
( Ben Sweetland )

Minha 22 maratona oficial foi muito especial e com direito a um belíssimo trofeu para a minha coleção.
Seis dias após a difícil maratona do Recife, cheguei já na sexta feira em Curitiba para fazer a minha estreia em maratonas nesta cidade.
A fama de corrida difícil assustava um pouquinho e o tempo prometia ser quente.

Aqui na feira da maratona deixei o meu autógrafo.

O primeiro tabirense a correr maratona em Curitiba.rsrsrs

Depois de um sábado de descanso forçado e curtindo a vitória pelo rádio do Náutico, que enfiou 4 no Vila Nova de Tinil, fiz o check- list e fui dormir cedo.


Eu, Ésio e tinil, fomos caminhando uns 3 kms até o local da largada. Ainda deu tempo de tirar uma foto da "maga" Ju Job, nossa atleta de elite que largou 30 minutos antes. A danada fez 3:30 e bateu seu recorde pessoal. Não me lembro a última vez que ganhei da maga. Ultimamente perdi todas...
Antes da largada masculino foto com os amigos Pernambucanos, entre eles alguns radicados no Sul, como Luiz (tio de Melo) e Francisco (meu incentivador de correr com vibram five fingers).

Eu de camisa laranja homenageando os Baleias. O CEO Baleiano estava na maratona do Suriname. Dá pra entender Wu e Miguel????


Aqui com a turma do desafio da 6 Maratonas

A corrida foi muito organizada, com excelente hidratação. Achei o percurso muito bom e com certeza mais fácil que a maratona de Foz do Iguaçu.
O horário cedo de largada (7 horas) e o tempo nublado ajudaram bastante. 
Corri até os 20 kms na companhia de Herivelto da equipe Branca Esportes fechando quase todos os kms em 5 min/km.
Fechei a meia maratona em 1:46.
Heri ficou um pouco pra tras e chega o amigo acorjiano Ricardo.
Corremos até o km 32 e na maior subida do percurso, vi o "galinho" se afastar num ritmo que eu não estava suportando.
Como sempre perdi bastante na segunda parte da corrida. Terei que treinar muito para corrigir esta falha, pois na maratona de Paris vou bater meu recorde pessoal. Podem apostar!!!
No final com a "lenda" Lula nos meus calcanhares, acelerei no finalzinho e fechei com o tempo de 03:48:29. Um segundo acima do meu tempo na maratona de Toronto no dia 17 de outubro.
Depois foi comemorar com Lula e a galera da Acorja.








Depois a entrega do troféu do Desafio das 6 Maratonas Brasileiras




Depois da festa a comemoração com gatorade espumante foi até a noite na companhia dos amigos Thiago, Claudio Dundes (estreia em maratonas), Tinil e Paulo Mota, Ênio e Ésio, Itamar e Irene.





sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Maratona do Recife 2010

Frase do dia:
"Uma auto-imagem forte e positiva é a melhor preparação possível para o sucesso. "
( Joyce Brothers )


Esperei que só a moléstia, mas o japa farrapou. Disse que mandaria o relato e até agora nada!!!
Então vai o meu...
Maratona do Recife.
Corrida feito nas "coxas" , muito às pressas, em pleno verão Recifense (como se aqui tivesse inverno...), totalmente desacreditado por nós da terrinha, e eis que deu início a uma promissora maratona nacional.
Antes da corrida uma visita ao amigo Paulo Picanha que se recupera muito bem.


Depois uma sábado de muita farra cervejal com Tinil, Ésio e Hideaki. Descanso no domingo e agora seria pagar pra ver se essa maratona ia ser organizada.
A premiação de 150.000 reais seria um "chama" aos corredores de elite.
E eis que eles "fincaram" aqui.
O sol seria apena um detalhe. 
Os corredores maratonistas de elite apostavam nos 30 mil contos de premiação.
Tinha elite de todos os cantos. Garanhuns, Caldeira, Quênia, Etiópia, Buique, Barreiros, Tabira, Goiânia, estavam todos representados.
Os pobres sem elite que correm pela saúde foram postos a prova.
E o nosso astro rei SOL não teve pena (dó) de nós que não lutamos pelos 30 mil contos.
Nós sim somos os campeões.
Ao final da batalha uma importante medalha para os verdadeiros merecedores de uma conquista.
Depois de 20 maratonas nas costas, senti pela 1ª vez vontade de desistir de uma prova.
Talvez pelo fato de estar em fim de temporada, sei lá, mas no km 24 comecei a andar e temer o insucesso.
Ao mesmo tempo temia fracassar na minha cidade e decepcionar aos meus familiares e amigos que estavam me esperando e torcendo por mim.
E a minha primeira corrida oficial com minhas irmãs?
E a minha Chris e meus 4 filhos me esperando para cruzar a linha de chegada?
E os amigos de todo o Brasil presentes na terrinha?
Não podia fazer feio e...
Depois de 4 horas e 6 minutos, chego bronzeado, cansado e feliz por mais uma maratona completada.
Comemoração com a galera da Acorja:

Aqui com os amigos Tinil e Hideaki


Irmãos Cordeiro juntos na primeira corrida oficial:


Meus filhos

A próxima maratona em 2011 promete muito mais por ser em Agosto (- quente) e é provável que a largada seja às 4 horas da tarde.


quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Feriado de Finados

Frase do dia:
"Mente sã em um corpo são, é uma descrição curta, mas completa, de uma condição feliz neste mundo. Aquele que tem ambos, tem muito pouco mais a desejar; e aquele que deseja ambos, será um pouco melhor em tudo." ( John A. Locke )

 Depois de um merecido descanso após as maratonas consecutivas de Chicago e Toronto, o feriadão do dia de finados prometia pra mim excelentes treinos e umas boas cervejas.

Esperei ansioso o sábado para correr. Estava com muitas saudades de sair correndo por aí sem destino, sem relógio, sem preocupação.
Na sexta feira comecei a sentir um pequeno incômodo na garganta, mas achei que era coisa boba, afinal um matuto do sertão criado com leite de cabra e ainda tão bem fisicamente, não iria se abalar com uma simples dorzinha...
No sábado cedinho a cabeça do matuto parecia que ia explodir.

As amígdalas estavam amarelas de secreção.
O feriadão estava seriamente ameaçado...
Entrei no antibiótico e passei o sábado e o domingo muito chumbado. Fiquei deitado o tempo todo.
Na segunda a tarde comecei a melhorar, mas ainda estava quebrado.

No dia de finados, acordei melhor, olhei pro espelho e vi aquela cara de morto, barba por fazer a dias e tive que tomar uma atitude antes que me confundissem com um defunto.

Tomei um bom banho, vesti os tênis e fui jogar a doença fora.
Sai trotando devagar sozinho naquela maravilha de percurso e depois de 7 kms parei pra apreciar a beleza da mata atlântica.





Depois "aquela" ladeira do bar de Biu, mais 6 kms até minha casa e finalmente chego muito suado, "vivo", feliz e totalmente curado.

 
Viva a corrida!!!  Viva a vida!!!!